terça-feira, 1 de julho de 2014
segunda-feira, 2 de junho de 2014
TIPOS DE SIMULADORES E LINGUAGEM DE SIMULAÇÃO GPSS
Terça-feira, 3 de junho de 2014
linguagens de simulação
O acirramento da competitividade em decorrência do processo
de globalização da economia trouxe para as empresas o desafio do aumento da eficiência
de seu sistema produtivo. Isto implicou na modernização das plantas industriais,
reposição de equipamentos obsoletos e alteração de "Layouts", com uso
intensivo de sistemas automatizados. Estes sistemas, que possibilitam altos ganhos
de produtividade (devido ao menor desperdício de tempo para inicialização dos equipamentos
e maior eficiência no processo), qualidade (pela uniformização do produto) e rentabilidade
(com índices menores de desperdício e maiores de produção) são cada vez mais complexos, e seu monitoramento e operação por parte
de operadores humanos toma-se arriscado devido à complexidade e quantidade das ações
serem desencadeadas em caso de pane. Isto tudo implica em custos cada vez mais altos
de inicialização de sistemas, de construção de protótipos, sistemas de treinamento,
etc.; Esta situação trouxe consigo uma demanda por sistemas de simulação, os quais
permitem que estas tarefas (como projetos ou "up-grades" de sistemas complexos,
inicialização dos mesmos e treinamento dos operadores) possam ser realizados em
tempo mais curto, sem riscos para os equipamentos e operadores e sem necessidade
de parada da produção. Inicialmente, os sistemas de simulação foram desenvolvidos
sobre linguagens de programação de propósito geral (Basic, Pascal, C, etc.). No
entanto, isto demandava um grande esforço para construção de modelos, além de exigir
do profissional responsável pela simulação, conhecimentos profundos de programação
de computadores.
Foi então que apareceram as linguagens de programação
de computadores dedicadas á simulação, tais como GPSS, SIMAN, SLAM. SIMSCRIPT, etc.
Estas linguagens na realidade eram bibliotecas compostas de conjuntos de macrocomandos
de outras linguagens de propósito geral (na maioria das vezes, FORTRAN), e conforme
já mencionado anteriormente; visavam facilitar o processo de construção dos modelos.
Alguns dos simuladores gráficos da geração seguinte são desenvolvidos sobre plataforma
destas linguagens, como no caso do ARENA, construído sobre a linguagem SIMAN (ARENA,
1994).
Linguagens
Específicas
As linguagens de simulação em
computador facilitam o desenvolvimento e execução de simulações de sistemas
complexos do mundo real. Neste contexto existem as linguagens de programação de
uso geral como o FORTRAN, Pascal, C, C++. As linguagens específicas de
simulação como GPSS, SIMAN V, entre outras.
Para este estudo será
explicado apenas a Linguagem Especifica GPSS. Desta forma a Linguagem GPSS que significa
em inglês General Purpose Simulation System a qual traduzida em
português vem a ser Sistema de Simulação de Propósito Geral. Senso a GPSS é uma
linguagem de programação para o fim específico de simulação e com alto grau de
estruturação e orientada para transações (um caso especial de orientação a
processos). Foi projetada para facilitar a simulação de sistemas de filas.
Linguagem de simulação GPSS
A
primeira versão do GPSS foi lançada em 1961, pela IBM.Originalmente, GPSS
significava Gordon’s Programmable
Simulation System, em
homenagem a Geoffrey Gordon, seu criador. Mais tarde,passou a significar General Purpose Simulation System.
GPSS
sempre foi a principal linguagem de simulação da IBM. Como tal, um grande
número de aplicações foram desenvolvidas nestes seus quase 50 anos de
existência.
A
idéia principal que guiou o projeto do GPSS foi a de criar uma ferramenta que
pudesse ser usada por não especialistas. Isso motivou a representação dos
modelos de forma gráfica. Um modelo GPSS é um diagrama de blocos, por onde
fluem transações, que são as entidades temporárias do sistema.
Atualmente, as versões disponíveis mais
conhecidas são GPPS/H, GPSS World e Web GPSS. Muitas ferramentas de simulação
(por exemplo, a linguagem Arena) foram fortemente influenciadas pelo GPSS.
A
linguagem não é orientada a eventos nem a processos. Na verdade, GPSS lembra
uma linguagem tipo data-flow.
Na linguagem GPSS, um modelo é descrito através de um diagrama de
blocos.
Existe um conjunto de blocos à disposição do programador, os quais
podem ser interconectados para representar um sistema.
Exemplo de Aplicação utilizando o simulador ARENA
Referências Bibliográficas
DISPONIVEL EM < http://minerva.ufpel.edu.br/~alejandro.martins/dis/2012_2/simulacao/Apostila_Simulacao.pdf> ACESSADO EM : 01/06/2014 às 14:00min.
DISPONÍVEL EM < http:/http://www.scielo.br/pdf/prod/v9n1/v9n1a02> ACESSADO EM : 01/06/2014 às 14:30min.
DISPONÍVEL EM < http:/http://www.google.com.br/search?q=IMAGENS+DE+SIMULA%C3%87%C3%83O+DO+ARENA> ACESSADO EM : 01/06/2014 às 14:45min
terça-feira, 27 de maio de 2014
SISTEMA ESPECIALISTA
GESTOC – Gestão de Transferência de Estoques
O sistema GESTOC consiste em um
aplicativo orientado para o gerenciamento do nível de estoques de produtos
através da programação diária de transferências de cargas entre as unidades de
uma empresa. A aplicação é alimentada com a posição de estoque, previsão de
produção e projeção de vendas de cada unidade. Gerencia o controle do cadastro
de produtos, elementos de logística, e, com base em análises de projeção,
elabora a programação de viagens para transporte de produtos.
O
objetivo final é o de, ao término de cada dia, a posição de estoques ser a mais
equilibrada possível, garantindo as vendas projetadas para aquele período, e
atender à estratégias de distribuição e demanda de vendas da empresa. O sistema
possui rotinas específicas de otimização para propor movimentos de carga,
distribuir os produtos nos caminhões e carretas, e equalizar a distribuição de
peso nos compartimentos de transporte. Principais funcionalidades:
·
Gerenciamento
de produção e logística
·
Projeção
de produção, vendas e estoques.
·
Movimentos
de transferência
·
Análise
estatística de estoques e transferências
·
Integração
com outras aplicações da empresa
O gerenciamento de produção e
logística consiste o banco de dados central do sistema. Está estruturado em
duas camadas de informações, relacionadas à produção e à logística. Como
produção entendemos todas as informações associadas aos produtos, como
identificação, distribuição de grupos e famílias de produtos, paletes de armazenamento
e transporte. São dados que definem cada produto em termos das informações
pertinentes ao controle de estoques.
Já os elementos associados à
logística envolvem a definição das unidades de produção/estoque, as rotas de
transporte e os diferentes elementos para caracterização da capacidade de
movimentação de cargas.
Obviamente, incluem dados para
especificação das unidades de transporte, ou seja, os caminhões e carretas com
suas especificações técnicas, além dos turnos de trabalho e motoristas
disponíveis para as operações.
A projeção de posição das unidades inicia com a alimentação dos dados referentes à contagem atual de cada produto em cada estoque da empresa. Essa posição de estoque é o ponto inicial para a elaboração dos movimentos de cargas. Além da posição atual do estoque, são alimentadas as projeções de produção e a perspectiva de vendas de cada produto ao longo do dia. Esses valores devem ser equilibrados, em cada unidade, de forma a restar um estoque mínimo em cada unidade. Esse estoque mínimo se baseia exatamente em um número de dias mínimo definido para cada produto.
O
balanceamento da equação será dado pela quantidade de produtos movimentados
entre as unidades para cada produto cadastrado:
Produto com
balanço tipo Demanda:(Estoque + Produção + Extras) – (Reserva + Paradas) + MovEntrada – MovSaída >= Demanda * Dias_Estoque.
Produtos com balanço tipo Segurança:
(Estoque + Produção + Extras) – (Reserva + Paradas) + MovEntrada – MovSaída >=Segurança
Essa condição deve ser projetada idealmente para atender os níveis mínimos de estoque, e, em segunda instância, para equilibrar os níveis de estoque entre as unidades – de forma que todas as unidades possuam o mesmo número de dias de estoques de produtos em função de suas projeções particulares de venda. Além dos valores acima, poderemos ter projeções adicionais de estoque, produção e vendas como forma de considerar alguma condição extra, como promoções, correções de contagem, alterações em ritmo de produção.
Os movimentos de transferência de produtos entre as unidades são o objetivo final de formulação do sistema. Com base no balanceamento da equação anteriormente apresentada, serão alimentados as quantidades de produtos a serem transportadas de uma unidade para outra, acrescidos do detalhamento de carga em cada unidade de transporte.
O primeiro passo para a elaboração de um movimento de transferência de produtos compreende o balanceamento ideal do movimento de produtos. Esse balanço ideal é elaborado, produto a produto, com base em uma rotina de otimização, que indica o movimento ideal de produtos a serem movimentos entre as unidades. Detalhe importante a observar é o de que esse movimento considera uma capacidade infinita de transporte.
Os passos seguintes para elaboração dos movimentos de transferência consistem na criação das viagens para cada conjunto motorista/caminhão/turno especificando que rota (origem/destino) será utilizada. Para cada viagem, detalhamos que produtos serão movimentados, e qual a disposição das cargas nas carretas – disposição essa otimizada por uma rotina de equalização de peso para os eixos das carretas.
Note que todo o processo de cadastramento de viagens e movimentos pode ser feito manualmente. Porém, em cada um desses processos existirão dados-gráficos de orientação e sugestão segundo o balanço ideal elaborado. Da mesma forma, a distribuição das cargas nas carretas pode ser cadastrada manualmente ou sugerida por uma rotina de otimização.
Análise de estoques e transferências
Todo o conjunto de dados de posição de estoques e transferência de produtos pode ser analisado através de funcionalidades configuradas para propiciar informações de apoio à decisão aos usuários. Essas funcionalidades consistem de consultas para exibição de dados/gráficos em cima da base de dados existente.
Temos consultas sobre posições críticas e alarmes referentes a posições no dia, bem como acompanhamentos estatísticos dos movimentos ao longos de intervalos de tempos solicitados. Todos os formulários, gráficos e relatórios possuem funcionalidades de filtros por características dos produtos, permitindo análises por certos grupos e famílias de produtos entre outros.
Todo o conjunto de dados de posição de estoques e transferência de produtos pode ser analisado através de funcionalidades configuradas para propiciar informações de apoio à decisão aos usuários. Essas funcionalidades consistem de consultas para exibição de dados/gráficos em cima da base de dados existente.
Temos consultas sobre posições críticas e alarmes referentes a posições no dia, bem como acompanhamentos estatísticos dos movimentos ao longos de intervalos de tempos solicitados. Todos os formulários, gráficos e relatórios possuem funcionalidades de filtros por características dos produtos, permitindo análises por certos grupos e famílias de produtos entre outros.
Integração
com aplicações gerenciais
A integração com sistemas gerenciais objetiva a alimentação de dados e históricos dos modelos com base nas bases de dados de empresas clientes. Esses sistemas podem estar baseados desde bancos de dados para acesso direto até mesmo planilhas de cálculo ou arquivos texto. Dessa forma, cada integração consiste de uma customização específica, e que estará adequada à necessidade e disponibilidade de informações do cliente. Todo o mecanismo de integração entre as aplicações e o GESTOC será feito por bibliotecas DLL particularizadas.
Fonte Bibliográfica: GESTOC - Gestão de Transferências entre Estoques - iLab Sistemas Especialistas.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
TEORIA DAS FILAS (MM1)
A teoria
das filas é um ramo da probabilidade que estuda a formação de filas, através de
análises matemáticas precisas e propriedades mensuráveis das filas. Ela provê
modelos para demonstrar previamente o comportamento de um sistema que ofereça
serviços cuja demanda cresce aleatoriamente, tornando possível dimensioná-lo de
forma a satisfazer os clientes e ser viável economicamente para o provedor do
serviço, evitando desperdícios e gargalos.E tem por objetivo otimizar o
desempenho de um sistema, reduzindo seus custos operacionais. Para otimizar o
desempenho dos modelos de filas de espera, é necessário analisar os resultados
gerados por fórmulas apropriadas a um modelo específico. Em geral todo sistema
de filas tem diferentes características, mas suas formas de funcionamento são
similares. Ou seja, existem formas de chegada e formas de atendimento. Para
obter resultados de um modelo é fundamental ter alguns dados de entrada para
alimentar as fórmulas de uma fila de espera, como por exemplo a razão de chegada,
a razão de atendimento etc. Também é necessário conhecer outras características
de uma fila de espera, tais como: se um sistema de filas de espera é Markoviano
ou não Markoviano. Todas essas características serão explicadas no transcurso
deste estudo do sistema da teoria de filas de espera. Um sistema de filas pode ser interpretado da seguinte forma:
clientes chegam para
serem atendidos mas, quando
não h´a um atendimento imediato,
´e necess´ario formar
uma fila de espera. Os clientes referidos acima podem ser pessoas que esperam
um atendimento, mensagens que esperam ser transmitidas pelos canais de comunica¸c˜ao, carros que esperam num sem´aforo.
E, depois quando chegam,
esperam e são atendidos pelos servidores a partir de alguma disciplina,
ou seja, ser´a primeiro atendido
aquele que chega primeiro, disciplina conhecida
como first in first out - FIFO, ou, ser atendido primeiro
o que chega por u´ltimo, conhecida como first in last out - FILO. A primeira disciplina ´e geralmente
utilizada em nosso dia-a-dia, j´a a segunda
tem como um exemplo
a busca em discos
r´ıgidos. Para descrever uma fila ´e utilizada a notac˜ao A/B/c, em que A representa a distribuic¸ao com
que os clientes chegam no sistema,
B representa a distribui¸c˜ao do tempo de servi¸co e c representa
o nu´mero de servidores. A disciplina utilizada geralmente ´e FIFO.
O
principal motivo de se estudar filas é a melhoria do sistema, o que caracteriza
uma melhor utilização dos serviços disponíveis, menor tempo de espera e maior
rapidez no atendimento. Serão apresentadas as filas mais conhecidas, tais como,
M/M/1, M/M/c e M/M/∞.
Uma
fila M/M/1 ´e o modelo mais simples dentre
os existentes em
teoria de filas, no entanto ´e um dos modelos mais estudados, e ser´a portanto o mais
amplamente abordado neste trabalho. Esse tipo de
fila configura um processo de nascimento
e morte, no qual as chegadas
em um intervalo
de tempo (0, T ] seguem
um processo de Poisson
com taxa λ, e os tempos
de serviço, seguem uma distribuiçãoo exponencial de parametro µ. A grande vantagem desse modelo é
a simplicidade de análise, uma vez que o model M/M/1 é um modelo Markoviano de
fácil análise exata. Diversas medidas de desempenho podem ser facilmente
computadas admitindo-se que o sistema esteja em equilíbrio, tais como a
utilização média das máquinas, o número médio de peças no sistema, o tamanho
médio da fila e o tempo médio de espera em fila.
Fonte bibliográfica:
ANDRADE, EDUARDO L. DE. Introdução à Pesquisa Operacional: métodos e modelos para a análise de decisão. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1989-1998.
Beatriz
Castro Dias e Karem Maria Jung . Tema: Teoria de filas. Departamento de
Estatistica- IMECC/UNICAMP
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